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Reserva Natural do Cavalo Sorraia

 

Reserva Natural do Cavalo Sorraia ::.


História do Cavalo do Sorraia

O Dr. Ruy d'Andrade descobriu os últimos sobreviventes desta subespécie em Portugal junto ao rio Sorraia, tendo-os batizado com este nome. Foi também ele o responsável pela preservação desta raça: salvou a subespécie juntando um pequeno grupo de cavalos Sorraias numa sua propriedade na zona do Rio Sorraia, permitindo-lhes que se multiplicassem.
Os seus estudos convenceram-no que o cavalo Sorraia não representa apenas uma raça mas também o que resta do cavalo primitivo e autóctone do sul da Península Ibérica.

Ao manter estes cavalos em estado semi-selvagem, o Dr. Ruy d'Andrade não criou uma nova raça mas preservou o que restava desta subespécie. Em vez de os criar selectivamente, não os alimentou nem administrou quaisquer suplementos, deixando que a natureza fosse o factor determinante da sua seleção.

Como estes cavalos se desenvolveram sem se verificar nenhuma alteração da sua forma original (relativamente ao grupo junto inicialmente), pode-se assumir que eram de uma raça pura. Para reforçar esta ideia, encontra-se no Sorraia um tipo genético muito antigo, diferente de todos os outros cavalos ibéricos, bem como a sua constituição física absolutamente primitiva e o seu comportamento selvagem.
É também um facto que o cavalo Sorraia não tem história como cavalo doméstico.
Os estudos intensivos do Dr. Ruy d'Andrade documentaram o cavalo Sorraia como um descendente directo de uma das quatro formas primitivas dos cavalos selvagens, a partir das quais derivam todas as raças de cavalos domésticos do mundo. O cavalo Sorraia pertence, assim, à forma III: os cavalos primitivos da Península Ibérica.
Uma das evidências conclusivas da hipótese de o cavalo Sorraia ser o cavalo primitivo da Península Ibérica foi encontrada pelo Dr. Ruy d'Andrade nos dentes dos cavalos Sorraias: algumas esculturas antigas, bem como as pinturas rupestres de cavalos que aparecem nas paredes da cueva La Pileta nas imediações de Ronda (Granada), no sul de Espanha, oficialmente datadas entre 30.000 e 20.000 a. C., já mostram as cabeças subconvexas e os pescoços arqueados, típicos dos cavalos Lusitanos, dos Andaluzes e do seu antepassado, o Sorraia. Tudo isto sugere que os Sorraias que hoje conhecemos são a restante população de uma subespécie de cavalo verdadeiramente primitivo. O número total de Sorraias existente em todo o mundo não excede as 200 cabeças, e todos eles descendem do grupo original de 7 fêmeas e 3 machos recolhidos pelo Dr. Ruy d'Andrade, pelo que a consanguinidade é uma ameaça eminente.
Hoje em dia podemos encontrar estes cavalos em criadores, maioritariamente privados, não em Portugal mas também na Alemanha, França e Suíça. No entanto, é a família D'Andrade que conserva o maior número destes cavalos, mantendo-os em estado semi-selvagem, onde nascem, crescem e se reproduzem sem intervenção humana.
Apesar de todos os esforços, o número de Sorraias existente está longe de ser o suficiente para assegurar a sobrevivência do cavalo ibérico mais primitivo que encontramos nos nossos dias, pelo que ainda se considera uma raça em vias de extinção.

 

Suas características

O Sorraia distingue-se pela sua capacidade de suportar climas extremos, particularmente os secos e quentes, sobrevivendo em zonas de pouco pasto sem por isso perder a saúde. A sua robustez, bem como a sua extraordinária flexibilidade vertical e lateral, refletida na grande habilidade e agilidade com que projectam os membros anteriores e trabalham os membros posteriores, permitiram que o Sorraia fosse o cavalo ideal para o trabalho de campo.

O Sorraia é um cavalo de pequena estatura medindo, em média, machos 1,48 e fêmeas 1,45 . Tem uma cabeça de longo perfil convexo, ou subconvexo, com os olhos posicionados bastante acima e as orelhas longas, mas não particularmente curvas. A sua pelagem é baia ou rato, com uma máscara negra na cara, uma risca preta no dorso que liga as crinas à cauda (lista de mulo), orelhas também escurecidas, usualmente são riscados como as zebras nas pernas, antebraços e também por vezes na espádua. As crinas e a cauda são negras raiadas de uma cor mais clara, tipicamente o branco. O Sorraia não tem marcas brancas.

Estes cavalos têm sido usados ao longo destes anos como montadas de campo para os campinos e guarda florestais com a evolução dos tempos alguns foram treinados para o mais alto nível de dressage , outros engatados em competições de atrelagens, para passeios equestres, introdução dos mesmos para aulas de equitação bem como Hipoterapia.

 

Reserva Natural do Cavalo Sorraia

A RNCS tem cerca de 36 Hectares e nesta área podemos encontrar :

  • Restaurante

  • Bar

  • Espaço Verde

  • Picadeiro

  • 10 Boxes

  • Estufas de Plantas e Flores

  • Vários animais : porcos, galinhas, cabras, pavões, fracas, pombos, patos, cavalos Sorraias, Garrano do Gerês entre outros.

  • Escola Canina

  • Campo de Paint Ball

  • 3 Lagos

  • De momento o nosso efetivo de Cavalos Sorraia são cerca de 20 entre fêmeas e machos


 


 

Usufrua deste espaço magnífico traga a sua merenda e venha passar um dia em cheio

 

Contacto: 927414247

Email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Responsável Técnico : Daniel Brás

 

Horário: 

Segunda a Sexta das 8H00 às 19H00

Sábado e Domingo das 8H00 às 20H00

Não tem dia de encerramento


 

 
 
 

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